Cada Equipe tem uma rotina, a maioria inicia em poucas semanas.
A maioria dos pacientes consegue absorver o suficiente de vitaminas e sais minerais utilizando comprimidos ou gotas. Raros são os que necessitam fazer reposição injetável de ferro ou Vitamina B12.
Vai depender da absorção dos nutrientes. Após atingir a estabilidade do peso, e todos os exames estiverem normais, a reposição de alguns nutrientes pode ser revista.
Após alguns dias, não estando com nenhum mal-estar ou tontura, não há contraindicação de dirigir carros. Pilotar motos, devido esforço físico ser maior a sugestão é de esperar um tempo maior.
Deve. As caminhadas são, na realidade, fundamentais para se ter uma recuperação mais rápida e melhor, bem como, diminuir o risco de várias complicações. Nos primeiros dias deve-se fazer caminhadas mais curta, sendo que o ritmo e distância vão aumentando conforme o paciente vai se sentindo disposto e confiante.
Esforços físicos maiores que caminhadas somente são sugeridos após algumas semanas, pois devido o paciente se alimentar pouco, a energia pode não ser o suficiente para fazer uma atividade em academia. Conforme as dietas vão aumentando, o aporte de energia aumenta e as atividades físicas vão sendo liberadas pela equipe. No futuro não haverá nenhuma restrição a qualquer atividade física pretendida pelo paciente.
O retorno ao trabalho vai depender do tipo de trabalho. Pacientes que apresentam trabalhos sem esforços físicos maiores, em poucos dias já se encontram em condições de retornar ao trabalho. Pacientes que tem trabalho braçal a sugestão é desvio temporário de função ou ficar um tempo maior afastado das atividades profissionais, podendo chegar a 1-2 meses de afastamento.
Cada Equipe tem uma rotina, porém entre 2-4 semanas após a cirurgia a maioria das Equipes já libera alimentos sólidos.
Tanto na cirurgia de Sleeve quanto na de Bypass Gástrico após 4-6 meses da cirurgia o paciente consegue ingerir, em média, 300 g de sólido (prato raso) ou 500 ml de líquido (prato fundo).
No Sleeve a absorção fica muito próxima a 100%, não se espera qualquer dificuldade em absorção dos nutrientes.
No Bypass Gástrico a absorção dos nutrientes fica em torno de 85% do normal. No Bypass há leve dificuldade de absorver algumas vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E, K), Ferro e Vitamina B12.
A perda de peso varia conforme ao engajamento do paciente no tratamento. A cirurgia não emagrece, somente ajuda a perder peso. Quanto mais o paciente participar e auxiliar controlando a dieta, fazendo atividade física e tendo atitudes saudáveis, maior será a expectativa de perda de peso. O Bypass Gástrico facilita um pouco mais que o Sleeve na perda de peso, mas isto não significa que quem fizer o Sleeve vai emagrecer menos.
A maioria dos pacientes emagrece muito nos 3 primeiros meses. Do 4º. ao 8º. mês a perda vai diminuindo gradativamente e até o 18º mês a maioria dos pacientes atinge a meta.
O maior risco está vinculado a quadros de desnutrição. Até o momento não há estudos que demonstrem surgimento de doenças degenerativas, neurológicas, câncer, ou outra doença mais grave.
A pedra na vesícula está vinculada a vários fatores: idade superior 40 anos, predisposição familiar, sexo feminino, múltiplos filhos, uso de anticoncepcional, obesidade, colesterol elevado no sangue (dislipidemia), gordura no fígado (esteatose), entre outros. O fato de emagrecer é somente mais um item que predispõe a ter pedra na vesícula.
O surgimento de pedra no rim está relacionado a predisposição, alteração do metabolismo do acido úrico e uréia, entre outros. Como no início a ingesta de água é restrita, esta desidratação controlada pode aumentar este risco. Após liberação é fundamental utilizar muita água para diminuir o risco de gerar pedra no rim.
Não necessariamente, vai depender do paciente, do quanto emagreceu, das sobras de pele e das dificuldades que o excesso de pele gerarem.
Após a estabilização do peso. Em torno de 18 meses após a cirurgia.
Difícil afirmar. Vai depender da quantidade de excesso de pele, da limitação aos movimentos que o excesso de pele gera e dos problemas de dermatite local. A cirurgia reparadora alguma vezes é confundida com cirurgia plástica estética, e alguns convênios negam, ou autorizam parcialmente. Da mesma forma que para se fazer a cirurgia bariátrica são feitas avaliações e passa por uma perícia médica, as cirurgias reparadoras também necessitam de avaliação e liberação do perito. O que for considerado reparação teoricamente o convenio cobre, o que estético não há cobertura contratual para realizá-lo pelo convênio. O fato de ter feito cirurgia bariátrica não dá o direito de realizar cirurgias plásticas estéticas no futuro.